Especial Homenagem a Maria Teresa Horta: Inês Henriques lê "Novas Cartas Portuguesas", de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa
- Paulo Jorge Pereira
- Feb 4
- 12 min read
Hoje, dia da morte de Maria Teresa Horta, coautora da obra "Novas Cartas Portuguesas", ao lado de Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, aqui se recupera a leitura feita por Inês Henriques quando homenageou esta última, desaparecida aos 81 anos, a 23 de maio de 2020. Inês Henriques apresenta um excerto daquele livro que, em 1972, juntou as "três Marias" na denúncia da repressão exercida pela ditadura e na defesa da emancipação feminina.
"Novas Cartas Portuguesas" foi um ato de coragem inexcedível de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, decidido num encontro das três em maio de 1971. Além de vozes da renovação da Literatura portuguesa, foram porta-vozes da rebeldia, do inconformismo com a condição feminina, da reivindicação de direitos para as mulheres, da denúncia da emigração, da guerra colonial e da luta antifascista. Escrever aquela marcante obra valeu às três mulheres um processo que só seria suspenso após a Revolução do 25 de Abril, apesar da enorme onda de solidariedade que se gerou, no plano nacional mas também além-fronteiras, em redor das três escritoras. Mas antes do grito de revolta feito livro já havia diversas obras publicadas pelas autoras.
Maria Teresa Horta, hoje desaparecida, nasceu a 20 de maio de 1937 e tem uma extensa obra, sobretudo no universo poético, mas não só. De ascendência nobre por parte materna, enquanto o pai foi bastonário da Ordem dos Médicos, Maria Teresa Horta veio a ser, tal como Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, uma voz poderosa do feminismo, tendo estudado na Faculdade de Letras de Lisboa. O jornalismo e a política (militou no PCP durante 14 anos) seriam dois dos seus mundos, estando distribuídos por diferentes jornais e revistas inúmeros exemplos do seu trabalho. Aliás, foi mesmo responsável por um suplemento (Literatura e Arte) no jornal A Capital e dirigiu a revista Mulheres. A estreia na publicação de livros aconteceu com poesia em "Espelho Inicial" (1960), seguindo-se quase três dezenas de outros títulos. No domínio da ficção, além do trabalho em parceria que Inês Henriques aqui traz, escreveu "Ambas as Mãos Sobre o Corpo" (1970), "Ana" (1974), "O Transfer" e "Ema" (1984), "A Paixão Segundo Constança H." (1994), "A Mãe na Literatura Portuguesa" (1999), "As Luzes de Leonor" (2011), "A Dama e o Unicórnio" (2013) e "Meninas" (2014).
Várias vezes galardoada, também não passou por qualquer tipo de hesitação quando considerou que deveria recusar ou tomar posição crítica sobre o caso: rejeitou que o então primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, lhe entregasse o Prémio D. Dinis em 2011 e, em 2014, recusou o quarto lugar partilhado com "Simpatia pelo Demónio", do brasileiro Bernardo Carvalho, e a respetiva verba associada, para o seu livro "Ascensões" no Prémio Oceanos. À revista Sábado explicou então que repudiava a situação e enumerou argumentos: "Primeiro, porque não entendo um prémio literário que destaque quatro lugares. Nem conheço nenhum prémio que o faça, nem nacional nem estrangeiro", afirmou. Por outro lado, "Como é que o meu livro pode estar no mesmo lugar, em ex-aequo, que um ensaio? Não se entende. São dois estilos completamente diferentes. A literatura é muito diferente e, tal como não se pode comparar Virgina Woolf com Lev Tolstoi, não se pode comparar ficção a poesia, ou poesia a ensaios", criticou.
Maria Velho da Costa nasceu em Lisboa a 26 de junho de 1938. Iria licenciar-se em Filologia Românica na Faculdadade de Letras da Universidade de Lisboa e, mais tarde, professora do ensino secundário nas áreas pública e privada, trabalhando também no Instituto Nacional de Investigação Industrial e de obter o curso de Grupo-Análise da Sociedade Portuguesa de Neurologia e Psiquiatria. Em 1963 tem a estreia literária com "O Lugar Comum", seguindo-se "Maina Mendes" e "Ensino Primário e Ideologia". De 1973 a 1978 fez parte da direção e presidiu à Associação Portuguesa de Escritores. Pouco depois desempenhava funções governativas como adjunta do Secretário de Estado da Cultura, em 1979, no histórico Executivo liderado pela única mulher que até hoje desempenhou a função de Primeiro-Ministra em Portugal, Maria de Lourdes Pintasilgo. Porém, o V Governo Constitucional teve existência curta, durando apenas entre julho de 1979 e janeiro de 1980.
Vai diversificando a sua obra por géneros como romance, ensaio, conto, poesia, teatro e crónica, destacando-se "Revolução e Mulheres", "Cravo", "Português; Trabalhador; Doente Mental", "Casas Pardas", "Da Rosa Fixa", "Casas Verdes" ou "Lucialima". Leitora no Departamento de Estudos Portugueses e Brasileiros no King's College, em Londres, entre 1980 e 1987, foi nomeada adida cultural em Cabo Verde (1988/1991), além de participar na Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, seguindo-se missão no Instituto Camões. Continuará a publicar até 2008, sendo exemplos obras como "Missa in Albis", "Madame", "Irene ou o Contrato Social", "O Amante do Crato" e "Myra". Distinguida com diversos galardões ao longo da vida, em 2002 recebeu o Prémio Camões.
Colaborou também no Cinema, escrevendo para realizadores como João César Monteiro - "Veredas" ou "Que Farei eu com esta Espada?" - e Margarida Gil - "Rosa Negra" e "Anjo da Guarda". A voz conhecedora de Eduardo Lourenço considerou a sua escrita "de um virtuosismo sem exemplo entre nós".
Doente, aos 81 anos desaparecera em maio de 2020 a segunda das três Marias - Maria Isabel Barreno morrera a 3 de setembro de 2016. Nascera em Lisboa, a 10 de julho de 1939, cedo revelando profunda paixão pela leitura e pela escrita. Iria licenciar-se em Ciências Histórico-Filosóficas, passando a desenvolver atividade profissional no Instituto de Investigação Industrial. Ao mesmo tempo intensificava os seus argumentos criativos em áreas como o ensaio, as artes plásticas e, aos poucos, o próprio jornalismo. Publicou mais de duas dezenas de obras, recebendo o Prémio Fernando Namora por "Crónica do Tempo" (1991), o Prémio PEN Clube Português (Ficção) e o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco com "Os Sensos Incomuns" (1993).
A edição original de "Novas Cartas Portuguesas" é da editora Estúdios Cor, mas as Publicações D. Quixote, por exemplo, reeditaram o livro
Natália Correia era a diretora literária dos Estúdios Cor que publicaram a primeira edição da obra. De imediato, a censura determinou a recolha e destruição da obra, foi instaurado processo judicial às autoras, a PIDE interrogou-as, tentando que confessassem quem escrevera cada parte mais "atentatória da moral pública". O processo começou a 25 de outubro de 1973, foi adiado e já não resistiu à Liberdade nascida do 25 de Abril: o juiz que declarou a sua inocência elogiou "a obra de arte" que fora produzida pelas seis mãos.
Inês Henriques é presença regular aqui no blog. A paixão e o carinho pelos livros têm acompanhado a sua vida. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Franaceses), escolheu o Jornalismo como profissão e o Desporto como área de atuação. Realizado o curso profissional no CENJOR, foi estagiária na Agência Lusa, à qual voltaria mais tarde, e trabalhou no jornal A Bola antes de entrar na redação do Portal Sapo. Neste contexto, a proximidade do desporto adaptado levou-a a escrever "Trazer o Ouro ao Peito - a fantástica história dos atletas paralímpicos portugueses", publicado em 2016. Agora, apesar de já não estar no universo profissional do Jornalismo, continua atenta a essa realidade ao mesmo tempo que tem sempre um livro para ler. E vários autores perto do coração. Aqui no blog, estreou-se a 27 de abril de 2020 com "Perto do Coração Selvagem", de Clarice Lispector; voltou a 10 de maio e leu um excerto de "A Disciplina do Amor", de Lygia Fagundes Telles; no último dia de maio apresentou parte de "351 Tisanas", obra de Ana Hatherly; a 28 de junho, propôs literatura de cordel, com um trecho do livro "Clarisvânia, a Aluna que Sabia Demais", escrito por Luís Emanuel Cavalcanti; a 22 de agosto apresentou um excerto da obra "Contos de Amor, Loucura e Morte", escrita por Horacio Quiroga; a 15 de setembro leu um trecho de "Em Açúcar de Melancia", de Richard Brautigan; a 18 de novembro voltou com "Saudades de Nova Iorque", de Pedro Paixão, e na quinta-feira, 10 de dezembro, prestou a sua homenagem a Clarice Lispector no dia em que a escritora faria 100 anos, lendo um conto do livro "Felicidade Clandestina". Três dias mais tarde apresentava "Os Sete Loucos", de Roberto Arlt.
A 3 de janeiro leu um trecho de "Platero e Eu", de Juan Ramón Jiménez. No dia 8 foi a vez de ter o seu livro em destaque por aqui, quando li um excerto de "Trazer o Ouro ao Peito". A 23, a Inês voltou e leu um trecho do livro "O Torcicologologista, Excelência", de Gonçalo M. Tavares e no dia 1 de fevereiro foi uma das participantes no Especial dedicado ao Dia Mundial da Leitura em Voz Alta com "Papéis Inesperados", de Julio Cortázar.
A 13 de fevereiro apresentou um excerto do livro "Girl, Woman, Other", de Bernardine Evaristo, participando a 8 de março no Especial dedicado ao Dia Internacional da Mulher com a leitura de um trecho do livro "A Ilha de Circe", de Natália Correia. A 5 de maio participou, com Armando Liguori Junior, no Especial dedicado ao Dia Mundial da Língua Portuguesa. No dia 22 de maio, ao lado de Raquel Laranjeira Pais e Rui Guedes, contribuiu para o Especial dedicado ao Dia do Autor Português. A 1 de junho interveio no Especial do Dia Mundial da Criança com "Ulisses", de Maria Alberta Menéres.
A 7 de agosto, Inês Henriques leu um pouco da obra de estreia de Duarte Baião, "Crónicas do Desassossego". Chico Buarque e "Essa Gente" estiveram na sua leitura a 17 deste mês e, no dia 20, foi a vez de um pedaço do livro "À Noite Logo se Vê", de Mário Zambujal. "Sobre o Amor", de Charles Bukowski, foi a sua leitura de 7 de setembro, seguindo-se "Na América, Disse Jonathan", dois dias mais tarde. No domingo, dia 12, foi "Dom Casmurro", de Machado de Assis, a sua escolha para ler. Dia 15 foi o escolhido para apresentar "Coração, Cabeça e Estômago", de Camilo Castelo Branco. "Flores", de Afonso Cruz, foi a sua proposta no passado dia 17. A 21 de setembro apresentou "Normal People", de Sally Rooney. A 30 de setembro revelara a mais recente leitura: "Sartre e Beauvoir: A História de uma Vida em Comum", de Hazel Rowley. "Desamor", de Nuno Ferrão, surgiu a 20 de novembro, seguindo-se, além da já mencionada em cima leitura de "Amor Portátil", também a obra "Niketche: Uma História de Poligamia", de Paulina Chiziane, no dia 13, e ainda "Olhos Azuis, Cabelo Preto", de Marguerite Duras, no dia 22. Na véspera de Natal, Pedro Paixão e "A Noiva Judia" foram os convidados na leitura de Inês Henriques. A 1 de fevereiro, Dia Mundial da Leitura em Voz Alta, apresentou um trecho de "Todas as Crónicas", de Clarice Lispector. "Platero e Eu", de Juan Ramón Jiménez, que aqui estivera em janeiro de 2021, regressou no sábado, dia 12 de fevereiro. Dois dias depois começava a leitura de excertos do livro "A Nossa Necessidade de Consolo é Impossível de Satisfazer", do sueco Stig Dagerman, que se concluiu a 19 de fevereiro. A 28, o regresso às leituras por aqui fez-se com um excerto de "Pedro Lembrando Inês", de Nuno Júdice. "Um, Ninguém e Cem Mil", de Luigi Pirandello, foi a leitura proposta no dia 4 de março. "Putas Assassinas", de Roberto Bolaño, surgiu a 10 de março. Herberto Helder e "A Menstruação Quando na Cidade Passava", do livro "Poemas "Completos", foram a leitura seguinte. No dia 19, a proposta recaiu sobre "A Noite e o Riso", de Nuno Bragança.
A 2 de abril, aqui se recuperara a sua leitura de um trecho da obra "Em Açúcar de Melancia", de Richard Brautigan. No dia seguinte homenageou a falecida Lygia Fagundes Telles com um trecho da obra "A Disciplina do Amor" e a 23 aqui recuperei a sua leitura de "Novas Cartas Portuguesas", de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa. No Especial dedicado ao 25 de Abril, Inês Henriques apresentou um excerto da obra "Os Filhos da Madrugada", de Anabela Mota Ribeiro. A 5 de maio, no Especial dedicado ao Dia Mundial da Língua Portuguesa, propôs "Manual de Pintura e Caligrafia", de José Saramago. A 6 de junho leu "A Sangrada Família", de Sandro William Junqueira. No dia 1 de agosto, a escolha recaiu no japonês Junichiro Tanizaki com um excerto da obra "A Confissão Impudica". De 10 de outubro é a homenagem à nova Nobel da Literatura, Annie Ernaux, com um excerto do livro "Uma Paixão Simples". De 10 de outubro é a homenagem à nova Nobel da Literatura, Annie Ernaux, com um excerto do livro "Uma Paixão Simples". A 21 de outubro leu "Para Onde Vão os Guarda-Chuvas", de Afonso Cruz. De 14 de novembro, no Especial Centenário de José Saramago, é a recuperação da sua leitura de um excerto da obra "Manual de Pintura e Caligrafia". No Especial 1.000 Leituras de dia 23, "A História de Roma", de Joana Bértholo, foi a sua escolha. No dia 28 trouxe um pouco do livro "A Carne", cuja autora é Rosa Montero. O último dia de 2022 mostrou-a a ler um trecho da obra "Lavoura Arcaica", de Raduan Nassar. Voltou a 10 de fevereiro e leu um pouco do livro "Um Bom Homem É Difícil de Encontrar", de Flannery O'Connor. No dia 14 de fevereiro, a leitura proposta foi "Falha", de Sarah Kane. A 8 de março, no Especial sobre o Dia Internacional da Mulher, leu "Os Anos", de Annie Ernaux. E, a 21, quando aqui surgiu o Especial dedicado ao Dia Mundial da Poesia, cá esteve a ler "What's in a Name", de Ana Luísa Amaral. "A Cerimónia do Adeus", de Simone de Beauvoir, foi a sua proposta de 31 de março. A 26 de abril leu um excerto de "Sopro", de Tiago Rodrigues. De 9 de maio é o regresso de "351 Tisanas", de Ana Hatherly. "Na América, Disse Jonathan", de Gonçalo M. Tavares, voltou a 26 de maio. "A Solidão dos Inconstantes", de Raquel Serejo Martins, foi a proposta de 12 de junho. Camilo Castelo Branco e o seu "Coração, Cabeça e Estômago" voltaram a 26 de junho.
A 30 de junho leu "Garden Party", de Katherine Mansfield. A 5 de julho voltou "Sobre o Amor", de Charles Bukowski. "Karen", de Ana Teresa Pereira, é de 28 de julho. A 7 de agosto chegou "Um Crime Delicado", de Sérgio Sant'Anna. "Neverness", uma vez mais de Ana Teresa Pereira, foi a sugestão de 20 de agosto. Maria Gabriela Llansol foi a autora selecionada para as leituras seguintes: "Cantileno", a 25 de agosto, e "O Sonho é um Grande Escritor", a 1 de setembro. "Pedro Lembrando Inês", de Nuno Júdice, voltou a 8 de setembro. De 13 de setembro é a sua homenagem no centenário de Natália Correia com a "Poesia Reunida". "A Casa do Incesto", de Anaïs Nin, foi a leitura de 2 de outubro. A 16 de outubro trouxe uma primeira leitura da obra de Ana Cássia Rebelo com "Babilónia". A segunda apresentou um trecho da obra "Ana de Amsterdam", no dia 23. De 6 de novembro é a leitura de um trecho de "Dano e Virtude", cuja autora é Ivone Mendes da Silva. A 24 leu "Todos os Dias uma Carta", de Maria Gabriela Llansol. De 9 de dezembro é a sua leitura de um trecho do meu segundo romance, intitulado "Filho da PIDE". A 26 de dezembro trouxe "Desassossego das Crónicas", de Duarte Baião.
De 18 de janeiro é o regresso de "Em Açúcar de Melancia", de Richard Brautigan. A 2 de fevereiro voltou "Todas as Crónicas", de Clarice Lispector. "Os Anos", de Annie Ernaux, foi a leitura que voltou a 14 de fevereiro. De 24 de fevereiro é a recuperação de "Filho da PIDE". A 1 de março trouxe "No Jardim do Ogre", de Leïla Slimani. O Especial de dia 17 homenageou o poeta Nuno Júdice com "Pedro Lembrando Inês". A 21 de março, no Especial dedicado ao Dia Mundial da Poesia, voltou "What's in a Name", de Ana Luísa Amaral.
"A Pessoa Deslocada", de Flannery O'Connor, foi de novo leitura a 9 de março. "As Longas Tardes de Chuva em Nova Orleães", de Ana Teresa Pereira, veio a 5 de abril. "Cantileno", de Maria Gabriela Llansol, foi a leitura a 9 de abril. A 23 de abril, no Especial dedicado ao Dia Mundial do Livro, leu "Manifestos", de Almada Negreiros. A 30 de abril trouxe "A Identidade", de Milan Kundera. A 8 de maio voltou "Desassossego das Crónicas", de Duarte Baião. "Babilónia", de Ana Cássia Rebelo, foi o regresso promovido a 21 de maio. A 29 de maio, primeiro dia da Feira do Livro que terminou a 16 de junho, voltou "A Solidão dos Inconstantes", de Raquel Serejo Martins. Precisamente do último dia da Feira é o regresso da leitura da obra "No Jardim do Ogre", de Leïla Slimani. A 21 de junho voltou "Filho da PIDE". A 30 de junho foi a vez do excerto da obra "Um Crime Delicado", de Sérgio Sant'Anna. De 17 de julho é o regresso da leitura de um trecho do livro "Coração, Cabeça e Estômago", de Camilo Castelo Branco. A 29 de julho voltou "Neverness", de Ana Teresa Pereira. "Dano e Virtude", de Ivone Mendes da Silva, voltou a 10 de agosto. "A Casa do Incesto", de Anaïs Nin, voltou a 23 de agosto. "A Disciplina do Amor", de Lygia Fagundes Telles, regressou a 4 de setembro. A 16 de setembro voltou "Ana de Amsterdam", de Ana Cássia Rebelo. De 11 de outubro é o regresso de "Manual de Pintura e Caligrafia", de José Saramago. "Cantileno", de Maria Gabriela Llansol, voltou a 1 de novembro. De 7 de novembro é "Papéis Inesperados", de Julio Cortázar. "Dano e Virtude", de Ivone Mendes da Silva, teve releitura a 27 de novembro. "Karen", de Ana Teresa Pereira, voltou a 28 de dezembro. "Os Malaquias", de Andréa del Fuego, é de 8 de janeiro. "Todas as Crónicas", de Clarice Lispector, voltou a 1 de fevereiro.
コメント