Hoje começa a Feira do Livro no Porto e nada melhor do que aproveitar para marcar presença na sessão de autógrafos de Ricardo Alexandre. Para já, aqui fica um aperitivo: Fernanda Silva deixa-nos um excerto da obra "Breve História do Afeganistão de A a Z" para espreitarmos a mais recente obra deste grande homem do Jornalismo, da Rádio... e de muito mais.
Nascido na cidade e apaixonado pelo Porto, Ricardo Alexandre tem um notável percurso no universo jornalístico e radiofónico. Aos 51 anos, além do papel que desempenha como diretor-adjunto da TSF, a sua presença em antena é marcante, sendo apresentador dos programas O Estado do Sítio e Mapa Mundo. Licenciado em Sociologia e doutorado em Ciência Política - Relações Internacionais, ganhou evidência na RTP e na Antena 1: editor da área Internacional e coordenador no primeiro caso; repórter, editor e diretor-adjunto no segundo. Ainda nesta casa radiofónica, Ricardo Alexandre distribuiu conhecimento e informação como apresentador do Programa da Manhã e de Visão Global.
A sua sede de descoberta e partilha jornalística levou-o mundo fora em aventuras que o colocaram perante desafios eleitorais ou de guerras: esteve no Afeganistão, no qual se centra a obra de que aqui Fernanda Silva apresenta um trecho, mas também em muito outros sítios da Europa e de outros continentes. Também se dedicou à investigação no Centro de Estudos Internacionais (CEI) do Instituto Superior do Trabalho e da Empresa (ISCTE) e no Observatório de Relações Exteriores (Observare), neste caso na Universidade Autónoma lisboeta.
A vertente pedagógica impeliu-o a ser docente de Jornalismo em instituições de Ensino Superior do Minho, Coimbra, Lusófona e da Maia. Pelo tempo fora, por onde passou a qualidade do seu trabalho assegurou-lhe a admiração dos pares. Observador atento, interventivo em muitos domínios da cidadania, interveio com vigor na mudança que o Sindicato dos Jornalistas registou e, ao fim de muitos anos, o elenco diretivo alterou-se por via eleitoral, assim se garantindo outra dinâmica e uma nova vida à instituição.
Casado e pai de dois filhos, é um Amigo de há muito tempo. Diria mesmo: de sempre. E para sempre.
LeYa/Oficina do Livro
A obra de Ricardo Alexandre foi apresentada no Porto no passado mês de março.
Fernanda Silva tem participação regular aqui no blog. Tudo começou com "O Universo num Grão de Areia", de Mia Couto, a 28 de abril de 2020, seguindo-se "A Vida Sonhada das Boas Esposas", de Possidónio Cachapa (11 de maio), "Uma Mentira Mil Vezes Repetida", de Manuel Jorge Marmelo (8 de junho), "Bom Dia, Camaradas", de Ondjaki (27 de junho), "Quem me Dera Ser Onda", de Manuel Rui (5 de julho), e "O Sol e o Menino dos Pés Frios" (16 de julho), de Matilde Rosa Araújo. No dia 8 de outubro voltou com "O Tecido de Outono", de António Alçada Baptista e, a 27, leu "Histórias que me Contaste Tu", de Manuel António Pina, seguindo-se "Imagias", de Ana Luísa Amaral, a 12 de novembro, e "Os Memoráveis", de Lídia Jorge, apresentado no dia 16. A 23 de novembro, Fernanda Silva leu um trecho do livro "Do Grande e do Pequeno Amor", de Inês Pedrosa e Jorge Colombo. A 5 de dezembro apresentou "O Cavaleiro da Dinamarca", de Sophia de Mello Breyner Andresen e a 28 do mesmo mês fez a última leitura de 2020: "Na Passagem de um Ano", de José Carlos Ary dos Santos. A 10 de janeiro apresentou a sua primeira leitura de 2021 com "Cicatrizes de Mulher", de Sofia Branco, no dia 31 desse mês leu um trecho de "Mar me Quer", escrito por Mia Couto, e a 14 de fevereiro apresentou "Rodopio", de Mário Zambujal. A 28 de fevereiro foi a vez de ler um trecho do livro "A Instalação do Medo", de Rui Zink. A 8 de março, foi possível "ouvê-la" no Especial dedicado ao Dia Internacional da Mulher, lendo um excerto da história "As Facas de Nima", escrito por Sofia Branco e parte do livro "52 Histórias". A 13 de março apresentou "Abraço", de José Luís Peixoto. No dia 24, foi a vez de ler "Cadernos de Lanzarote", de José Saramago. A 27, a sua leitura de um excerto da obra "O Marinheiro", de Fernando Pessoa, integrou o Especial dedicado ao Dia Mundial do Teatro. A 28 de março leu um pouco do livro "Uma Viagem no Verde", de José Jorge Letria.
Voltou a 10 de abril com a leitura de um trecho do livro "As Mulheres e a Guerra Colonial", de Sofia Branco. E, no feriado da Revolução dos Cravos, leu um pouco da obra "A Revolução das Letras", de Vergílio Alberto Vieira. No dia 29 de abril trouxe-nos de volta o trabalho literário de José Carlos Ary dos Santos e leu o poema "Mulher de Maio". A 14 de maio trouxe "A Desumanização", de Valter Hugo Mãe, que hoje aqui regressa. No dia 23 deixou um pouco do livro "Paisagem com Mulher e Mar ao Fundo", de Teolinda Gersão. A 28 de maio apresentou "Nunca Outros Olhos seus Olhos Viram", de Ivo Machado. "Crónica de uma Travessia", de Luís Cardoso, foi o excerto apresentado a 3 de junho. "100 Histórias do meu Crescer", escrito por Alexandre Honrado, foi a escolha do dia 15. A 20 de junho, a proposta recaiu sobre uma parceria entre Manuel Jorge Marmelo e Ana Paula Tavares para o livro "Os Olhos do Homem que Chorava no Rio". "Mulheres da Minha Alma", de Isabel Allende, a 15 de outubro, foi outra das leituras de Fernanda Silva aqui no blog. A 12 de novembro, leu um pouco da obra "Lôá Perdida no Paraíso", de Dulce Maria Cardoso. De 10 de dezembro é "O Cavaleiro da Dinamarca", de Sophia de Mello Breyner, que já aqui regressou.
Mia Couto e "O Caçador de Elefantes Invisíveis" surgiram a 7 de fevereiro de 2022. A 12 de março, a escolha de leitura de Fernanda Silva recaiu em "Breve História do Afeganistão de A a Z", de Ricardo Alexandre. No dia 31 registou-se o regresso da obra "O Cavaleiro da Dinamarca", de Sophia de Mello Breyner Andresen. A 3 de maio, a proposta de Fernanda Silva recaiu sobre "Afastar-se", de Luísa Costa Gomes. No dia 22, Manuel Jorge Marmelo e "A Última Curva do Caminho" foram objeto da sua atenção. A 22 de junho, "o Filho de Mil Homens", de Valter Hugo Mãe, foi a proposta. A 6 de agosto aqui homenageou Ana Luísa Amaral com "Imagias". E a 20 voltou aqui "Uma Mentira Mil Vezes Repetida", de Manuel Jorge Marmelo.
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