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Paulo Jorge Pereira

Gi Conceição lê "Demasiadamente Belos para Quem Só Não Queria Estar Só", de Sérgio da Costa e Silva

Aqui se recorda a leitura apresentada por Gi da Conceição: "Demasiadamente Belos para Quem Só Não Queria Estar Só", de Sérgio da Costa e Silva, editado pelo poeta Al Berto.




Obra que aborda a temática homossexual de um ponto de vista transgressor com base num narrador que coleciona encontros fortuitos com adolescentes, "Demasiadamente Belos Só para Quem Não Queria Estar Só" apresenta-se como exemplo de literatura LGBTQ em português. Um universo invulgar, sobretudo em abordagens do mundo literário, que desfila numa variedade de episódios nas páginas escritas por Sérgio da Costa e Silva.


Publicado em 1977, o livro de Sérgio da Costa e Silva inclui uma dedicatória para o poeta e editor Al Berto, nascido a 11 de janeiro de 1948, distinguido em 1988 com o Prémio PEN Club de Poesia, e vítima de um linfoma a 13 de junho de 1997: "Obrigado por me teres ido buscar à rua, entre copos, entre putos marginalizados, fruto duma sociedade onde este povo anda embuchado, de grandes homens de letras. Teu, por esta amizade que há anos nos une por esta Europa, onde falamos a mesma língua."


Alberto Pidwell Editora


O livro de Sérgio da Costa e Silva foi editado pelo poeta Al Berto em 1977.

Gi da Conceição é natural de S. Pedro do Sul (1986) e licenciada em Teatro e Educação pela Escola Superior de Educação de Coimbra. É Diretora Artística da Companhia de Teatro Perro (desde 2017); foi docente do curso de Artes do Espectáculo/Interpretação da EPTOLIVA (2017-2020) e formadora do Instituto de Emprego e Formação Profissional (2016-2020). Como encenadora assinou as criações "Germana, A Begónia", "Passagens Secretas", "Casa de Hóspedes", "Prosopopeia do Vinho" e "CICARE".

Tem em funcionamento Oficina de Teatro em Tábua, São Pedro do Sul e Guarda. Coordena, juntamente com Guilherme Gomes, o Clube de Leitura de Peças de Teatro no projeto Creta, em Viseu. Apaixonada pelo teatro. Acredita nele como sendo um potente motor de transformação social e agente cultural e político; transmissor de mensagens. Assim como os livros, aproxima as pessoas, torna-as mais vulneráveis, sensíveis, empáticas e tolerantes. Une-as.

Esta foi a segunda participação de Gi da Conceição a ler aqui no blog, já apresentada a 21 de março de 2021, no Especial sobre o Dia Mundial da Poesia. A estreia acontecera a 14 de março com a leitura de um excerto da obra "A Arte de Chorar em Coro", do dinamarquês Erling Jepsen.

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