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  • Paulo Jorge Pereira

"Rakushisha", de Adriana Lisboa

Prémio José Saramago em 2003 com "Sinfonia em Branco", Adriana Lisboa é multifacetada e multipremiada. Aqui se relembra um trecho do seu terceiro romance, "Rakushisha".



Saramago chamou-lhe "uma autora para o presente e para o futuro". E sabia do que estava a falar. Adriana Lisboa, multifacetada e multipremiada, tem confirmado as expectativas do Prémio Nobel da Literatura depois de lhe ser entregue o Prémio José Saramago em 2003 por "Sinfonia em Branco" (já fora finalista com "Os Fios da Memória"). Nascida a 25 de abril de 1970 no Rio de Janeiro, Adriana tornou-se uma viajante com escalas que se tornaram fases marcantes da sua vida - de Brasília a Paris, de Avignon ao Texas, da Nova Zelândia a Lisboa. Aos 18 anos cantava e tocava música popular brasileira no bar francês onde trabalhava. Bacharel em música e flauta transversal, além de tocar também foi professora de flauta transversal e teoria musical no Rio de Janeiro.

Entretanto, a sua formação enriqueceu-se: tornou-se mestre em Literatura Brasileira e doutora em Literatura Comparada na UERJ, esteve em Nichibunken (Quioto) como investigadora visitante, passou pela Universidade do Novo México, foi escritora residente nas Universidades de Berkeley (Califórnia) e Chicago, docente nos departamentos de Português e Espanhol da Universidade de Austin, no Texas, Estado onde viveu em 2020.

Elogios, galardões e presenças em fases decisivas de atribuição de prémios não têm parado, assim como o ritmo da sua escrita. "Um Beijo de Colombina" é de 2003, seguindo-se "Rakushisha" (2007), de que aqui se apresenta um excerto, "Azul Corvo" (2010), "Hanói" (2013) e, em 2020, "Todos os Santos".

Mas há também a sua faceta de poeta com obra publicada: "Parte da Paisagem" (2014), "Pequena Música" (2018) e "Deriva" (2019). Ou a vertente de contista: "Caligrafias" (microcontos e poemas em prosa com desenhos de Gianguido Bonfanti, publicado em 2004) e "O Sucesso" (2016).


Quetzal Editora


Há 16 anos que Adriana Lisboa dá aulas de criação literária, conforme é referido no seu site (desde 2015 online). O contacto para saber mais sobre o assunto é oficinadriana@gmail.com

Tem ainda as publicações dirigidas a público mais jovem: "Língua de Trapos" (2005), "Contos Populares Japoneses" e "O Coração às Vezes Pára de Bater" (ambos de 2007), "A Sereia e o Caçador de Borboletas" (2010) e "Um Rei sem Majestade" (2018). Por outro lado, desenvolve trabalho na área da tradução com exemplos de obras escritas por Emily Brontë, Cormac McCarthy, Robert Louis Stevenson, Margaret Atwood, entre outros.

Adriana Lisboa é um dos nomes em foco nos documentários "Herdeiros de Saramago" que retratam os distinguidos com o Prémio Saramago. E, caso queira saber mais sobre a autora, pode sempre consultar o seu site pessoal.

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