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  • Paulo Jorge Pereira

Especial Homenagem a Luís Carmelo: Ana Zorrinho lê "A Grande Imersão"

"A Tetralogia Lusitana de Almeida Faria" rendeu a Luís Carmelo o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores para ensaio no final dos anos 80. Mas a sua obra espraiou-se por diferentes géneros e a sua atividade foi intensa, incluindo no plano académico. A 30 de abril, aos 68 anos, deixou de pulsar o coração. Na homenagem de hoje, Ana Zorrinho propõe parte da obra "A Grande Imersão - Pensar o Amor. Pensar a Intimidade".



Escritor, editor e professor, Luís Carmelo nasceu em Évora (1954), doutorou-se em Semiótica na Universidade de Utrecht e a sua escrita está publicada em Portugal, mas também tem edições no Brasil, Em Espanha, nos Países Baixos, no México e na Colômbia, por exemplo.

"Eco do Espelho" (1986), "Sempre Noiva" (1996), "A Falha" (1998), este adaptado ao grande ecrã por João Mário Grilo em 2002, "O Trevo de Abel" (2001), "Máscaras de Amesterdão" (2002), "Gnaisse" (2015), "Por Mão Própria" (2016), "Sísifo" (2017), "Cálice" (2020) ou "Ciclone" (2021) são exemplos de romances que publicou.

No ensaio sobressaem títulos como "A Tetralogia Lusitana de Almeida Faria" (1989), "Anjos e Meteoros" (1999), "Músicas da Consciência" e "Água de Prata" (ambos de 2002), "Semiótica - Uma Introdução" e "Órbitas da Modernidade" (os dois de 2003), "Viragem Profética Contemporânea" (2005), "A Comunicação na Rede: o Caso dos Blogues" (2008), "A Luz da Intensidade. Figuração e Estesia na Literatura Contemporânea. O Caso de José Luís Peixoto (2012), "Genealogias da Cultura" (2013), "Uma Infinita Voz – Sobre Exercícios de Humano de Paulo José Miranda" (2016) ou "Ficcionalidades de Prata" (2019).

O exemplo hoje aqui apresentado por Ana Zorrinho vem da obra "A Grande Imersão - Pensar o Amor. Pensar a Intimidade" que é deste mês de maio.

No caso da poesia servem como exemplos os títulos "Fio de Prumo"; "Vão Interior do Rio"; "Ângulo Raso" ou "Mymosidades".

Foi cronista de Expresso, RTP e Hoje Macau, além de ser responsável pela EC.ON - Escola de Escritas, a partir de 2008, e parceiro do Instituto Camões. A atividade de docência também o levou a passar, por exemplo, pela Universidade Autónoma de Lisboa.

Podem saber mais sobre vida e obra de Luís Carmelo aqui.


Editora Exclamação


Ensaio, romance e poesia foram os géneros literários que mais ocuparam a atividade de Luís Carmelo no universo da escrita.

"Histórias de um Tempo Só", o belo e poderoso livro de contos escrito por Ana Zorrinho e com maravilhosas ilustrações de Raquel Ventura, foi tema central do blog a 17 de julho de 2020. Uma semana mais tarde, no dia 24, um precioso projeto com direção artística da escritora, a Oficina do Teatro, apresentou a sua leitura em conjunto de "Lágrima de Preta", inesquecível poema de António Gedeão, tão apropriado para os tempos que correm, marcados pelo recrudescimento do racismo. É caso para dizer que, com a escritora Ana Zorrinho, ficamos sempre a ganhar. A começar pela aprendizagem que nos proporciona. E, já agora, pela forma inesquecível como lê e dramatiza os textos - por exemplo, guardem bem na memória aquela última frase do trecho do livro de Mia Couto, "Venenos de Deus, Remédios do Diabo", que aqui leu a 11 de agosto de 2020. Além de outros exemplos de leituras que aqui trouxe, a 30 de maio de 2022 leu um poema do seu conterrâneo Manuel da Fonseca. No primeiro dia deste ano, a participação foi feita com o poema "Dá-me a tua Mão por Cima das Horas", inserido n'"O Livro dos Amantes" em "Poesia Completa - O Sol das Noites e o Luar dos Dias", editado em 1999 e da autoria de Natália Correia. De 27 de fevereiro é a leitura de "Stoner", de John Williams.

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