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  • Paulo Jorge Pereira

"A Balada de Johnny Sosa", de Mario Delgado Aparaín

Romancista, jornalista, professor, contista, o uruguaio Mario Delgado Aparaín tem obra multipremiada e, em 1987, publicou "A Balada de Johnny Sosa, de que aqui se apresenta um trecho.



Uruguaio nascido em La Macana, zona rural próxima da cidade de Florida, a 28 de julho de 1949, ao longo dos anos repartiu a sua atividade por jornalismo e escrita, tornando-se ainda professor. De 1982 é a publicação do livro de estreia, "Causa de Buena Morte", na qual reuniu uma série de contos. As obras seguintes foram romances: "Estado de Gracia" (1983), "El Día del Cometa" (1985), "La Balada de Johnny Sosa" (1987), cujo prefácio foi escrito por Luís Sepúlveda - escreveriam a quatro mãos a obra "Los Peores Cuentos de los Hermanos Grimm", publicada em 2004 - e de que aqui se apresenta um excerto. Regressou aos contos em 1991 com "Las Llaves de Francia", seguindo-se outro romance ("Por Mandato de Madre", de 1996) antes de mais contos: "Querido Charles Atlas e Otras Historias Terribles" (1997). E foi intercalando romance e contos: "Alivio de Luto" (1998) - que daria origem, em 2017, ao filme "Otra Historia del Mundo" -, "La Leyenda del Fabulosísimo Cappi y Otras Historias" (1999). Insistiu nos contos com "Terribles Ojos Verdes" (2001) e foi acumulando distinções literárias. O romance "No Robarás las Botas de los Muertos" é de 2002 e, no ano seguinte, além de "El Canto de la Corvina Negra e Otros Cuentos", também publicou literatura infantil com La Taberna del Loro en el Hombro".

Escritor de diversas obras de cariz jornalístico, empenhou-se outra vez na publicação de contos com "Vagabundo y Errante. Peripecias de Pedro P. Pereira" (2009). Entre o começo e o meio da década de 90, entre Mario Delgado Aparaín desempenhou funções como diretor de Artes e Ciências do Departamento e Divisão de Cultura em Montevideu.


Edições ASA/Tradução de Maria do Carmo Abreu


Quando se assinalaram 40 anos sobre o golpe de Estado de 27 de julho de 1973 que instaurou a ditadura no Uruguai, Mario Delgado Aparaín foi taxativo: "Neste país, aprendemos a resistir escrevendo."

Os seus livros mais recentes são o romance "El Hombre de Bruselas" (2011), contos com "La Fábula del Tucutucu Real" e o romance "Tango del Viejo Marinero" (ambos de 2015), a história ilustrada "Un Perro Sin Nombre" (2017) e "Los Ocho Magníficos" (2018).

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