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  • Paulo Jorge Pereira

Arlete Delesporte lê "O Peso do Pássaro Morto", de Aline Bei

Aline Bei estreou-se com a obra "O Peso do Pássaro Morto" e Arlete Delesporte escolhe uma passagem desse livro, distinguido com o prémio São Paulo de Literatura, como proposta de leitura. No ano passado, o sucessor surgiu em abril com o título "Pequena Coreografia do Adeus".



Nascida em São Paulo, a 9 de outubro de 1987, Aline Bei é formada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em Artes Cénicas pelo Teatro Escola Célia-Helena. Por outro lado, desempenha funções como editora e colunista do site cultural OitavaArte. Arlete Delesporte explica como chegou à obra de estreia de Aline Bei, "O Peso do Pássaro Morto", um romance inspirado numa situação da sua infância e que se debruça sobre as perdas sob a forma de poema, com a morte e a maternidade como temas fortes: "O livro me foi apresentado como sugestão no grupo de leitura 'Leia Mulheres' formado em 2019. Nesse grupo fazemos a leitura do livros e depois marcamos um encontro para falar sobre o livro com um(a) mediador(a). Hoje fazemos esse encontro virtualmente", diz.

E como classifica a leitora esta obra que, embora com lançamento independente, atingiu vendas acima dos 30 mil exemplares? "Esse 'O Peso do Pássaro Morto' é um livro muito emocionante, passando por todas as fases da vida de uma mulher. É impossível não se enxergar dentro deste livro escrito em forma de poema. Quem o ler não vai querer parar enquanto não acabar", salienta.

No final de abril de 2021, Aline Bei publicou "Pequena Coreografia do Adeus", obra que veio a ser finalista dos Prémios Jabuti e São Paulo de Literatura 2022.

Tem presença nas redes sociais - por exemplo, no Instagram pode ser seguida aqui.


Editora Nós


Aos 30 anos, com a obra de estreia literária, Aline Bei foi finalista do Prémio São Paulo de Literatura 2018.

Arlete Delesporte é pedagoga especialista em literatura brasileira, atriz e contadora de histórias, mas tem ainda experiência nas áreas de produção artística e executiva, figurinista, jurada em festivais e oficineira. Como aderecista, começou o seu trabalho na Coordenação Teatral de Campo Mourão, nos espetáculos da Paixão de Cristo, Guardião do Fogo, Auto de Natal, produção de adereços de mais de duas dezenas de histórias e espetáculos, participando também como atriz.

Há oito anos desenvolve trabalhos na área teatral e desde então está sempre a atualizar-se em diversos festivais no Brasil e na Colômbia, também como aderecista.

Atuou nos espetáculos "O Grande Dia" (2010 e 2013); "Valsa nº6" (2013), neste caso ganhando o prémio de melhor atriz no FETACAM; "O Reino da Impostolândia" (2014 e 2015); venceu o 21º "Concurso Pinóquio" na categoria causo (2013 e 2017); "Auto de Natal" (2015); "O Auto da Paixão de Cristo" (2009, 2010, 2011, 2012 e 2015); "A Guardiã do Fogo" (2009, 2010, 2011, 2012 e 2015); "Na Rua: Estes Caras São de Matar" (2014 e 2016) e "Romeu e Julieta" (2016).

Continua a participar ativamente em atividades culturais como oficinas teatrais, semanas literárias, saraus literários e colóquios - por exemplo, esteve na Colômbia no 29º Encuentro de Contadores de Histórias y Legendas.

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