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  • Paulo Jorge Pereira

José António de Carvalho lê "Ficções do Interlúdio", de Fernando Pessoa

A segunda participação de José António de Carvalho aqui no blog processa-se com um excerto de "Ficções do Interlúdio", obra onde se reúne toda a poesia que Fernando Pessoa publicou em revistas e jornais ao longo da sua vida, à exceção do livro "Mensagem". Neste caso, trata-se da leitura do poema "Ó Sino da Minha Aldeia".



Em "Ficções do Interlúdio" está toda a poesia que Fernando Pessoa publicou ao longo da sua vida, à exceção do livro "Mensagem", mas incluindo os heterónimos Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. Podem ler-se neste livro, por exemplo, poemas tão célebres como "Autopsicografia", "Tabacaria" ou "Ode Marítima", mas também "Ó Sino da Minha Aldeia", o escolhido por José António de Carvalho para a leitura. Na missiva enviada ao crítico literário e seu amigo João Gaspar Simões em 1932, o próprio Pessoa explica os planos que tinha para a publicação de três heterónimos: "Formarão uma série intitulada 'Ficções do Interlúdio, ou outra coisa qualquer que de melhor me ocorra", escreveu.

O universo literário de Fernando Pessoa e dos seus heterónimos já foi abordado aqui em diferentes ocasiões: a 9 de abril, numa leitura do "Livro do Desassossego", que leva a assinatura do heterónimo Bernardo Soares; mas também a 15 de junho quando Sandra Escudeiro leu "A Espantosa Realidade das Coisas", de Alberto Caeiro.


Editora Assírio & Alvim


Numa carta dirigida em 1932 a João Gaspar Simões, Pessoa dava conta dos planos que tinha para a publicação de uma obra intitulada "Ficções do Interlúdio".

José António de Carvalho participa aqui no blog pela segunda vez. A estreia aconteceu no passado dia 1 com a leitura de um excerto da sua obra "Sente, Logo Vives e Sonhas".


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