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Paulo Jorge Pereira

"Quietinha", de Dominika Levicka-Klucznik

O poema "Quietinha", escrito pela polaca Dominika Lewicka-Klucznik e parte da antologia "Azulejo Vestido com Centáureas", organizado por Katarina Lavmel, é uma leitura que regressa como proposta para hoje.



Poeta, editora, especialista em Filologia, mãe de duas crianças, uma delas com necessidades especiais, é assim que Dominika Lewicka-Klucznik, nascida em 1978, se descreve em traços gerais. "Quietinha", o poema que hoje aqui se apresenta, é parte integrante da antologia de poetas polacos e portugueses que Katarina Lavmel reuniu sob o título "Azulejo Vestido com Centáureas", Antologia da poesia polaco-portuguesa (Varsóvia, 2020). Lavmel vive há dois anos no Algarve, em Portugal, país pelo qual é fascinada, e a sua poesia já aqui foi apresentada, a partir do livro "Anturaz".

Lewicka-Klucznik admite que escreve muitas vezes "sobre os mais fracos e desfavorecidos, aqueles cujas vozes não são ouvidas", utilizando a "missão social da literatura" para esse efeito. Desde março de 2014 preside à Associação Alternativa, organizando saraus culturais em Elblag, dos quais se destaca o festival literário Wielorzecze, já com seis edições. Editora de livros no contexto dessa entidade, Dominika já foi distinguida com diversos galardões e a sua estreia literária registou-se em 2013 com o livro de poesia "Samopas" ("À Solta"). "Limit Na Cuda" ("Limite de Milagres") foi o seu segundo livro, publicado em 2016, datando o terceiro, "M + M", de 2019, no qual aborda de modo mais concreto os problemas de pessoas afetadas por deficiências.


Edição da embaixada polaca em Lisboa


Dominika escreve muitas vezes sobre os mais desfavorecidos, aqueles cuja voz raramente é ouvida.

A poeta é ainda bolseira do Ministério da Cultura e do Fundo ZAiKS de Apoio Criativo.

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