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  • Paulo Jorge Pereira

Rita França Ferreira lê "A Maldição do Marquês", de Tiago Rebelo

Criadora do projeto desculpasparaler.com e forte impulsionadora de iniciativas de debate com personalidades da Cultura nesta fase de pandemia, Rita França Ferreira apresenta um trecho do livro "A Maldição do Marquês", escrito por Tiago Rebelo.




Nascido em Lisboa a 2 de março de 1964, Tiago Rebelo iniciou o seu trabalho como jornalista na Rádio Renascença em 1986, tornando-se mais tarde editor executivo da TVI. Casado e pai de três filhos, a sua obra literária é composta por títulos que se espraiam em diferentes géneros, do romance à novela história, passando pela literatura para os mais jovens. "Não Vou Chorar o Passado" é de 2001, seguindo-se "Para Ti, Uma Vida Nova" (ainda em 2001), "Uma Promessa de Amor" (2002), "Amarguinha" (também de 2002), "Uma Questão de Confiança" (2003), "Romance em Amesterdão" (2004), "Amarguinha Tem um Irmão" (2005), "Encontro em Jerusalém" (ainda de 2005), "És o Meu Segredo" (também de 2005), "Amarguinha e a Peça de Teatro" (2006), "O Tempo dos Amores Perfeitos" (outro de 2006), "O Último Ano em Luanda" (2008), "Amarguinha - A História do Anjo da Guarda" (ainda de 2008), "Eu e as Mulheres da Minha Vida" (2009), "O Homem que Sonhava ser Hitler" (2010), "Uma Noite em Nova Iorque" (2011), "Breve História de Amor" (também de 2011), "O Império dos Homens Bons" (2013), "Um Homem Escandaloso" (2014), "A Magia do Acaso" (2016) e "A Maldição do Marquês" (2019), do qual aqui se apresenta um excerto pela voz de Rita França Ferreira.


Edições ASA


Uma viagem à Lisboa do terramoto de 1 de novembro de 1755 e dos tempos que se seguiram é a proposta de Tiago Rebelo em "A Maldição do Marquês".

"Sigo muitos blogues de pessoas que gostam de ler como eu. Contudo, são destinados a quem já gosta de ler. Sinto que faltava um espaço que sugerisse e falasse de livros para quem quer recomeçar a ler ou para quem não lê. E isto tem de ser feito de uma forma clara, descodificada, simplificada. Também foco o gosto de leitura que recuperamos quando somos pais. Tornamo-nos os contadores de histórias e os livros dos nossos filhos", explica Rita França Ferreira, a criadora do site desculpasparaler.com. "Estou certa de que esta abordagem vai trazer boas conversas à mesa, vai unir famílias pela leitura, vai por em comum conhecimento e, sobretudo, vai permitir viajar através de um livro. Seja ele em papel, áudio ou ebook", reconhece a consultora de comunicação. Desculpasparaler.com estava à espera de uma oportunidade e ela surgiu online no dia 25 de Abril. Destinado sobretudo a pessoas que não leem ou leem pouco, apresenta inúmeras sugestões de leitura, "pessoas comuns que partilham as obras que passam pelas respetivas mesas de cabeceira".

Mas há muito mais em jogo neste projeto: "Entrevistas a pessoas comuns, portuguesas e estrangeiras, visitas a bibliotecas de radiologistas, advogados, investigadores, professores; a descoberta de dicas para se falar e escrever mais e melhor; ouvir histórias pela voz dos adolescentes. Entre outras desculpas para ler." Quanto às razões que levaram à concretização da ideia na quarentena é muito simples: porque "houve coragem e tempo. Com a quarentena, houve tempo para tirar da gaveta este projeto, aprimorá-lo e pô-lo ao serviço dos outros", salienta Rita França Ferreira, cujo objetivo primordial é "contribuir para o aumento dos hábitos de leitura em Portugal. 
Não é um site. É uma desculpa para ler".

Eis como a própria Rita França Ferreira se descreve: "Conhecida por França Ferreira. Sou mãe da M. Diz que sou a melhor mãe do mundo, apesar de não ter jeito para vídeos no tik tok. Sempre quis ter uma profissão ligada aos livros, na altura dizia que queria ser escritora ou ter uma livraria. Em pequena, estava rendida às coleções "Os Sete" e "Colégio das Quatro Torres" e lembro-me da avidez de leitura quando me deparei com "O Conde de Monte Cristo", do Alexandre Dumas. Depois do jornalismo, das multinacionais e do marketing research, hoje sou consultora de marketing e criadora de conteúdos, apaixonada por marcas e por boas histórias. Fundei a Caracol nas Entrelinhas, que escreve histórias para marcas com palavras, e palavras para marcas com história", sintetiza.

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