Figura marcante do movimento modernista, ao lado do amigo Fernando Pessoa e de Almada Negreiros, acabou por suicidar-se num hotel de Paris em 1916. "Fim" é um dos poemas que poderiam servir-lhe como epitáfio.
Com apenas 12 anos já escrevia poesia, mas a sua curta vida foi demasiado marcada pela angústia. Estudou em Coimbra e na Sorbonne, abandonou depressa as aulas e escreveu a maior parte da sua obra de poesia, teatro e contos em Paris.
"Poemas Completos" (Assírio & Alvim)
Mário de Sá-Carneiro perdeu a mãe com apenas dois anos, passando a maior parte da infância entregue aos avós, na Quinta da Vitória, em Camarate.