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Paulo Jorge Pereira

Amílcar Mendes lê "História do Homem que Perdeu a Alma num Café", de Rui Manuel Amaral

Amílcar Mendes promove a estreia aqui no blog da obra de Rui Manuel Amaral, apresentando "História do Homem que Perdeu a Alma num Café" como proposta para hoje.



Rui Manuel Amaral nasceu no Porto em 1973. De 2008, publicado pela editora Angelus Novus, é "Caravana", um livro de contos. Mas o autor não se ficou por aqui e, além de publicar "Doutor Avalanche", outra obra com pequenos contos, também se dedica à escrita de poesia, além das inúmeras participações e do envolvimento em diferentes publicações - por exemplo, ajudou a criar e, durante algum tempo, coordenou mesmo a área literária da Águas Furtadas, Revista de Literatura, Música e Artes Visuais.

Com trabalho distribuído em várias coletâneas dedicadas a contos, Rui Manuel Amaral dedica ainda grande atenção à sua cidade, escrevendo acerca de temáticas como tradições e histórias orais portuenses.

Mais longo é o seu livro mais recente, intitulado "Cadernos de Bernfried Järvi".


"Há muito que o elétrico não desce a longa avenida. Hoje lembrei-me de ti. A tarde caía para sempre no coração sombrio deste longo Inverno. Um resto de morte invadiu-me antes ainda de a noite nascer", escreve o autor no poema "Elétrico n.º 18".

Amílcar Mendes, ator e "dizedor de poesia", que também foi coordenador das noites de Poesia do Pinguim Café e do Púcaros Bar, no Porto, deixa-nos uma leitura diferente. A sua estreia aqui no blog registou-se a 5 de junho com um excerto de "Gin sem Tónica, mas Também", de Mário-Henrique Leiria. Do dia 3 de julho é a leitura de "Poemas de Ponta & Mola", de Mendes de Carvalho, seguindo-se "Poema do Gato", de António Gedeão, a 7 de julho; "Funeral", de Dinis Moura, a 14 de julho; a 24 desse mês, a escolha recaiu em "Quadrilha", de Carlos Drummond de Andrade; voltou à aposta em António Gedeão com "Trovas para Serem Vendidas na Travessa de São Domingos" a 6 de agosto; a 10 de setembro, o poema "Árvore", de Manoel de Barros, foi a proposta; a 11 de setembro, "Socorro", de Millôr Fernandes, surgiu como sua escolha.

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