Professora e investigadora de História, Elisabete Jesus regressa ao blog com uma leitura da obra "Tropel", escrita por Manuel Jorge Marmelo, cujo trabalho literário também já por aqui passou.
Contos, romances, teatro, crónicas, livro infantil, poesia: nascido a 22 de maio de 1971 no Porto, Manuel Jorge Marmelo tem dedicado a sua escrita a diferentes géneros literários, produzindo uma obra variada que teve início há mais de duas dezenas de anos. Em 1996, "O Homem que Julgou Morrer de Amor/O Caso Virtual" inaugurou o seu percurso de autor, numa altura em que trabalhava como jornalista. "Portugués, guapo y matador" foi o primeiro romance e publicou-o no ano seguinte. A partir daí, novos livros foram surgindo uma vez por ano: "Nome de Tango" (1998), "As Mulheres Deviam Vir com Livro de Instruções" (1999), "O Amor é para os Parvos" (2000) e "Sertão Dourado" (2001) foram os romances seguintes. Depois vieram crónicas ("Paixões & Embirrações", de 2002), contos e fotos ("Oito Cidades e Uma Carta de Amor", 2003) e literatura infantil ("A Menina Gigante", também de 2003). De 2004 é o regresso ao romance com "Os Fantasmas de Pessoa" e ainda o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco atribuído a "O Silêncio de um Homem Só".
Com a poeta Ana Paula Tavares escreve, em 2005, "Os Olhos do Homem que Chorava no Rio" e, com Jorge Afonso Marmelo, volta aos livros infantis: "O Peixe Baltazar". Até 2014, irá publicar mais livros: "O Porto: Orgulho e Ressentimento" (2006), "Aonde o Vento me Levar", "Zé do Saco, o Contrabandista" e "O Profundo Silêncio das Manhãs de Domingo" (todos de 2007), "A Cabra Emigrante", a adaptação para os mais jovens de "Uma Família Inglesa", de Júlio Dinis, e "As Sereias do Mindelo" (todos em 2008), "Uma Mentira Mil Vezes Repetida" (2011) - distinguido com o Grande Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d'Escritas em 2014 -, "Somos Todos um Bocado Ciganos" (2012), "Zero à Esquerda" (2013), "O Tempo Morto é um Bom Lugar" e "A Guerra Nunca Acaba", ambos de 2014. Mais recentes são o primeiro trabalho de poesia, "Infância é a Vida Toda", com ilustração de João Carqueijeiro, "Verbetes para um Dicionário Afetivo" (escrito com Ana Paula Tavares, Ondjaki e Paulinho Assunção), "Macaco Infinito" e "Tropel", de que aqui se apresenta um trecho pela voz de Elisabete Jesus.
Podem ler textos mais recentes do autor aqui no seu blog.
O trabalho literário de Manuel Jorge Marmelo já aqui marcou presença a 8 de junho de 2020 quando Fernanda Silva apresentou um trecho do livro "Uma Mentira Mil Vezes Repetida".
Porto Editora
"Tropel" é um livro que nos confronta com abusos e toda a ignorância e caráter absurdo que lhes estão associados.
Nascida em Vila Nova de Gaia, Elisabete Jesus é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, aqui se tornando ainda Mestre de História Moderna. Professora e investigadora de História desde 2002, realiza colaboração com a Porto Editora desde essa altura, desempenhando papel como coautora de manuais escolares para estudantes em patamares variados das respetivas aprendizagens. Começou a escrever para um público infantojuvenil a partir de 2014 com a publicação d'"A Minha História de Portugal". Seguiram-se "A Minha História dos Descobrimentos (2015) e "A Minha História da Europa" (2019). A sua estreia em leituras aqui no blog aconteceu a 21 de junho quando apresentou um excerto da obra "O Cão que Comia a Chuva", de Richard Zimler. A 29 de outubro leu um pouco de "Cadernos de Lanzarote II", de José Saramago. A 1 de fevereiro participou no Especial que aqui dedicámos ao Dia Mundial da Leitura em Voz Alta com um trecho da obra "As Horas", de Michael Cunningham.
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