Poesia nórdica é a proposta de hoje de Armando Liguori Junior com "Em Defesa dos Poetas", do livro "A Alma Dança em seu Berço", escrito pelo dinamarquês Niels Hav.
Nascido em Lemvig, na Dinamarca, a 7 de novembro de 1949, a estreia literária de Niels Hav iria acontecer em 1981 com o primeiro livro de poesia "Glæden Sidder i Kroppen". Para lá dos livros que foi publicando, o autor foi ainda distribuindo o seu talento por contos que ganharam lugar não só em antologias, mas também em diversas revistas à escala mundial. Entretanto, a sua obra ganhava traduções em cerca de uma dezena de línguas.
Viajante frequente antes da pandemia, sobretudo para se dedicar a certames internacionais no campo poético, Niels Hav continua a morar com a família na capital dinamarquesa.
A sua obra publicada inclui: "A Alma Dança no Seu Berço" (2018), mas antes já existiam "De Gifte Koner i København" (2009), "Grundstof" (2004), "Når Jeg Bliver Blind" (1995), "We Are Here, Poems" (2006), "God's Blue Morris, A Selection of Poems" (1993), "Sjælens Geografi" (1984) e "Glæden Sidder i Kroppen" (1982), todos estes na área da poesia. Mas Nils Haven também publica prosa: "Den Iranske Sommer" (1990), "Øjeblikket er en åbning" (1983), "Afmægtighed Forbudt" (1981).
"Em Defesa dos Poetas", hoje aqui lido por Armando Liguori Junior, já por aqui passara a 17 de junho, então na voz de Fernando Soares.
Penalux/Tradução de Edivaldo Ferreira e Matheus Peleteiro
Festivais de poesia foram, antes da eclosão da pandemia, a principal área de participação de Niels Hav um pouco por todo o mundo.
Armando Liguori Junior, ator e jornalista de formação, tem três livros publicados; dois de poemas ("A Poesia Está em Tudo" – Editora Patuá 2020; "Territórios" – Editora Scortecci 2009; e um de dramaturgia: "Textos Curtos para Teatro e Cinema (2017) – Giostri Editora). Atualmente mantém um canal no YouTube (Armando Liguori), dedicado a leituras literárias, especialmente de poesia. Estreou-se nas leituras aqui para o blog com "Se te Queres Matar Porque Não te Queres Matar?", de Álvaro de Campos, a 15 de julho do ano passado, seguindo-se "Continuidades", de Walt Whitman, a 7 de agosto e "Matteo Perdeu o Emprego", de Gonçalo M. Tavares, a 11 de setembro, várias leituras do meu "Murro no Estômago" (a 16 de outubro do ano passado e a 5 de setembro deste ano). Já este ano, a 12 de fevereiro, apresentou "Pelo Retrovisor", de Mário Baggio, seguindo-se "A Gaivota", de Anton Tchekhov, a 27 de março, Dia Mundial do Teatro; "A Máquina de Fazer Espanhóis", de Valter Hugo Mãe, a 5 de maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa; e, a 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, com leituras de "Cheira Bem, Cheira a Lisboa", de César de Oliveira, e um trecho de "Viagem", de Miguel Torga. No passado dia 26, a escolha recaiu em "O Medo", de Carlos Drummond de Andrade.
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