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  • Paulo Jorge Pereira

Especial 10 de junho: Amílcar Mendes lê "Portugal", de Jorge Sousa Braga

Updated: Sep 22, 2023

É com poesia e o autor Jorge Sousa Braga que Amílcar Mendes assinala o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas que hoje se celebra. E o poema escolhido intitula-se mesmo "Portugal".



Natural de Cervães, freguesia do município de Vila Verde, onde nasceu a 23 de dezembro de 1957, Jorge Sousa Braga é licenciado em Medicina, tendo a especialidade de Obstetrícia/Ginecologia. Poeta, autor de livros para público mais jovem e tradutor, estreou-se a publicar em 1981 com "Plano para salvar Veneza". Seguiram-se "De Manhã Vamos todos Acordar com uma Pérola no Cu (1983), "A Greve dos Controladores de Voo" (1984), "Boca do Inferno" e "Os Pés Luminosos" (ambos de 1987), "O Poeta Nu" (compilação que reuniu obra anterior em três momentos diferentes: 1991, 1997 e 2007), "O Vinho e as Rosas" (1995) e "Fogo sobre Fogo" (1998). De 1999 é "Herbário", poesia distinguida com o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças.

O seu trabalho literário prosseguiu com "A Ferida Aberta" (2001), "Pó de Estrelas" (2004), "Porto de Abrigo" (2005) e "Diário de Bordo" (2011), neste caso antologia em português-espanhol. "O Novíssimo Testamento" é de 2012 e, em 2021, "A Matéria Escura e outros Poemas" receberia o Prémio Autores como melhor obra de poesia.


Assírio & Alvim


O trabalho literário de Jorge Sousa Braga já foi distinguido em duas ocasiões.

Amílcar Mendes, ator e "dizedor de poesia", que também foi coordenador das noites de Poesia do Pinguim Café e do Púcaros Bar, no Porto, deixa-nos uma leitura diferente. A sua estreia aqui no blog registou-se a 5 de junho do ano passado com um excerto de "Gin sem Tónica, mas Também", de Mário-Henrique Leiria. Do dia 3 de julho é a leitura de "Poemas de Ponta & Mola", de Mendes de Carvalho, seguindo-se "Poema do Gato", de António Gedeão, a 7 de julho; "Funeral", de Dinis Moura, a 14 de julho; a 24 desse mês, a escolha recaiu em "Quadrilha", de Carlos Drummond de Andrade; voltou à aposta em António Gedeão com "Trovas para Serem Vendidas na Travessa de São Domingos" a 6 de agosto; a 10 de setembro, o poema "Árvore", de Manoel de Barros, foi a proposta. "Socorro", de Millôr Fernandes, foi a escolha de dia 11 de outubro e, a 29, foi apresentado "História do Homem que Perdeu a Alma num Café", de Rui Manuel Amaral. A 7 de novembro, Amílcar Mendes trouxe "A História é uma História", de Millôr Fernandes. "Aproveita o Dia", de Walt Whitman, foi a proposta a 27 de novembro. No dia 15 do mês seguinte, Amílcar Mendes leu "A Princesa de Braços Cruzados" , de Adília Lopes. A 19 surgiu "A Morte do Pai Natal", de Rui Souza Coelho. Quase um mês depois, a 17 de janeiro, apresentou "Uma Faca nos Dentes", de António José Forte. A 8 de fevereiro leu o poema "Não Cantes", de Al Berto. No dia 20, apresentou "Ano Comum", de Joaquim Pessoa. Uma semana mais tarde, a proposta centrou-se em dois textos de Mário-Henrique Leiria. A 17 de março propôs "Breves Respostas às Grandes Perguntas", de Stephen Hawking; a 15 de abril a sugestão centrou-se no poema "Se Um Dia a Juventude Voltasse", de Al Berto. "Turris Eburnea", de Inês Lourenço, foi a proposta de 27 de abril. A 25 de maio, a proposta recaiu em "O Dia a Dia de um Músico", com a marca de Erik Satie. No dia 2 de junho, trouxe-nos "Uma Pequenina Luz", de Jorge de Sena.

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