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Paulo Jorge Pereira

Armando Liguori Junior lê "O Último Poema do Último Príncipe", de Matilde Campilho

Hoje, Armando Liguori Junior seleciona "O Último Poema do Último Príncipe", inserido em "Jóquei", livro de estreia de Matilde Campilho, como proposta de leitura.



Matilde Maria d'Orey de Sousa e Holstein Campilho tem ascendência aristocrata e nasceu em Cascais a 20 de dezembro de 1982. Passou a maior parte da infância e da adolescência em Santarém, seguindo-se o Estoril, o Rio de Janeiro, Madrid, Milão e Lisboa. A paixão pela escrita vem da infância e foi sendo construída quase em segredo antes de qualquer intenção de publicar. Depois dos estudos universitários trabalhou em diferentes empresas, mas, no Brasil, por influência de amigos que eram escritores, resolveu experimentar. Primeiro, em 2013, foi um poema publicado no jornal "O Globo", depois outros noutros jornais brasileiros e, mais tarde, em 2014, publicaria "Jóquei", o seu livro de estreia.

"Flecha", de que aqui já se apresentou um dos pequenos contos que o compõem, é o segundo livro de Matilde Campilho e saiu em 2020.

A ideia que fica depois da leitura da obra é que nada está escrito ao acaso, não existe uma palavra a mais ou a menos - cada palavra tem um peso específico e, pela forma como surgem em coletivo, é como se elas próprias tivessem a noção do espaço que preenchem. É um livro de linguagem depurada, mas com muito para contar, por mais pequenos que possam ser os textos.

Além da dedicação à escrita literária, a autora também publica textos em diferentes revistas nacionais e internacionais, conduzindo um programa de rádio na Antena 3.


Editora 34


O primeiro livro de Matilde Campilho teve edições também no Brasil e em Espanha.

Armando Liguori Junior, ator e jornalista de formação, acaba de publicar "Eu Poderia Esstar Matando", aqui lendo hoje "O Poeta Fernando", mass tem outros livros publicados: três de poemas ("A Poesia Está em Tudo" – Editora Patuá 2020; "Territórios" – Editora Scortecci 2009; o recente "Ser Leve Leva Tempo", que já aqui apresentou; e um de dramaturgia: "Textos Curtos para Teatro e Cinema (2017) – Giostri Editora). Atualmente mantém um canal no YouTube (Armando Liguori), dedicado a leituras literárias, especialmente de poesia. Estreou-se nas leituras aqui para o blog com "Se te Queres Matar Porque Não te Queres Matar?", de Álvaro de Campos, a 15 de julho de 2020, seguindo-se "Continuidades", de Walt Whitman, a 7 de agosto e "Matteo Perdeu o Emprego", de Gonçalo M. Tavares, a 11 de setembro, várias leituras do meu "Murro no Estômago" (a 16 de outubro de 2020 e a 5 de setembro de 2021). Em 2021, a 12 de fevereiro, apresentou "Pelo Retrovisor", de Mário Baggio, seguindo-se "A Gaivota", de Anton Tchekhov, a 27 de março, Dia Mundial do Teatro; "A Máquina de Fazer Espanhóis", de Valter Hugo Mãe, a 5 de maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa; e, a 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, com leituras de "Cheira Bem, Cheira a Lisboa", de César de Oliveira, e um trecho de "Viagem", de Miguel Torga. A 26 de outubro surgiu "O Medo", de Carlos Drummond de Andrade, e Niels Hav com "Em Defesa dos Poetas" foi o passo seguinte, a 28. Antes de hoje, Armando Liguori Junior apresentara "Algo Está em Movimento", de Affonso Romano de Sant'Anna, a 30 de outubro de 2021. A 2 de março de 2022 leu "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá", de Jorge Amado, e no dia 6 apresentou "A Máquina", de Adriana Falcão. "As Coisas", de Arnaldo Antunes, foi a proposta de 13 de março.

A 5 de maio, Dia Mundial da Língua Portuguesa, leu "Ser Leve Leva Tempo". A 13, Armando Liguori Junior deixou outro exemplo de talento ao ler "Pássaro Triste", do seu livro "Toda Saída É de Emergência". No dia 19, Cecília Meireles e o poema "Escolha o seu Sonho" foram as propostas. Seguiu-se um excerto de "Macunaíma", de Mário de Andrade, a 27 de maio. De 3 de junho é a proposta de leitura de "Sapatos", de Rubem Fonseca. A 4 de novembro leu "Samadhi", de Leila Guenther. De dia 24 é "Carta a Meus Filhos sobre os Fuzilamentos de Goya", de Jorge de Sena. "O Gato e o Pássaro", de Jacques Prévert", foi a leitura de 29 de novembro. A 13 de janeiro trouxe um poema de Cristina Peri Rossi. A 5 de maio, no Especial sobre o Dia Mundial da Língua Portuguesa, aqui voltou o seu "Ser Leve Leva Tempo". A 18 de maio voltou "O Medo", de Carlos Drummond de Andrade. No dia 5 de junho apresentou "O Poeta Fernando", inserido no seu novo livro intitulado "Eu Poderia Estar Matando". A 15 de junho regressou "Algo Está em Movimento", de Affonso Romano de Sant'Anna.


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