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  • Paulo Jorge Pereira

Inês Henriques lê "Os Malaquias", de Andréa del Fuego

Inês Henriques lê aqui um trecho da obra "Os Malaquias", agraciado em 2011 com o Prémio José Saramago e escrito pela brasileira Andréa del Fuego.



Nascida em São Paulo, no ano de 1975, Andréa del Fuego iria licenciar-se em Filosofia. Mas a paixão pela escrita vinha dos tempos de adolescente, numa fase em que resolveu escrever contos eróticos e, impulsionada pela amizade de um jornalista que leu alguns, foi convidada a escrever conselhos com abordagens sobre a vida sexual. Assim iria nascer o seu pseudónimo, cuja ligação respeita a Luz del Fuego, feminista, atriz, escritora, bailarina e naturista brasileira, considerada a primeira nudista no país ainda durante as décadas de 40 e 50.

Além de livros dedicados aos mais jovens, a autora começou pelos contos, não apenas os que mostrara ao amigo jornalista, mas também os que compuseram o seu primeiro livro: "Minto Enquanto Posso", de 2004. Seguiram-se "Nego Tudo" (2005), "Engano Seu" (2007) e "Nego Fogo" (2009).

Os romances seriam o passo seguinte - "Os Malaquias", de que aqui é lido um excerto pela voz de Inês Henriques, foi publicado em 2010 e valeu-lhe o Prémio José Saramago no ano seguinte. "A origem da história deles é uma história real", admitiu em declrações numa conferência de imprensa reproduzida pelo programa Ler+, Ler Melhor, da RTP, depois de ser distinguida. "O livro levou sete anos para ser escrito, desisti dele muitas vezes, inclusive quando foram morrendo parentes que estavam no livro", acrescentou. "As Miniaturas" é a obra que apresentou três anos mais tarde, em 2013.

Para lá da escrita, Andréa del Fuego também tem participações em programas de televisão. Por outro lado, o seu blogue está disponível aqui.


Porto Editora


Além das obras publicadas em nome individual, o trabalho da escritora está ainda disperso por diversas antologias.

A paixão e o carinho pelos livros têm acompanhado a vida de Inês Henriques. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Franceses), escolheu o Jornalismo como profissão e o Desporto como área de atuação. Realizado o curso profissional no CENJOR, foi estagiária na Agência Lusa, à qual voltaria mais tarde, e trabalhou no jornal A Bola antes de entrar na redação do Portal Sapo. Neste contexto, a proximidade do desporto adaptado levou-a a escrever "Trazer o Ouro ao Peito - a fantástica história dos atletas paralímpicos portugueses", publicado em 2016. Agora, apesar de já não estar no universo profissional do Jornalismo, continua atenta a essa realidade ao mesmo tempo que tem sempre um livro para ler. E vários autores perto do coração.Inês Henriques tem presença regular e já está na casa das dezenas em participações aqui no blog. Estreou-se a 27 de abril com "Perto do Coração Selvagem", de Clarice Lispector; voltou a 10 de maio e leu um excerto de "A Disciplina do Amor", de Lygia Fagundes Telles; no último dia de maio apresentou parte de "351 Tisanas", obra de Ana Hatherly; a 28 de junho, propôs literatura de cordel, com um trecho do livro "Clarisvânia, a Aluna que Sabia Demais", escrito por Luís Emanuel Cavalcanti; a 22 de agosto apresentou um excerto da obra "Contos de Amor, Loucura e Morte", escrita por Horacio Quiroga; a 15 de setembro leu um trecho de "Em Açúcar de Melancia", de Richard Brautigan; a 18 de novembro voltou com "Saudades de Nova Iorque", de Pedro Paixão, e na quinta-feira, 10 de dezembro, prestou a sua homenagem a Clarice Lispector no dia em que a escritora faria 100 anos, lendo um conto do livro "Felicidade Clandestina". Três dias mais tarde apresentava "Os Sete Loucos", de Roberto Arlt.

A 3 de janeiro leu um trecho de "Platero e Eu", de Juan Ramón Jiménez. No dia 8 foi a vez de ter o seu livro em destaque por aqui, quando li um excerto de "Trazer o Ouro ao Peito". A 23, a Inês voltou e leu um trecho do livro "O Torcicologologista, Excelência", de Gonçalo M. Tavares e no dia 1 de fevereiro foi uma das participantes no Especial dedicado ao Dia Mundial da Leitura em Voz Alta com "Papéis Inesperados", de Julio Cortázar. A 13 de fevereiro apresentou um excerto do livro "Girl, Woman, Other", de Bernardine Evaristo, participando a 8 de março no Especial dedicado ao Dia Internacional da Mulher com a leitura de um trecho do livro "A Ilha de Circe", de Natália Correia. A 5 de maio participou, com Armando Liguori Junior, no Especial dedicado ao Dia Mundial da Língua Portuguesa. No dia 22 de maio, ao lado de Raquel Laranjeira Pais e Rui Guedes, contribuiu para o Especial dedicado ao Dia do Autor Português. A 1 de junho interveio no Especial do Dia Mundial da Criança com "Ulisses", de Maria Alberta Menéres. No passado dia 7 de agosto, Inês Henriques leu um pouco da obra de estreia de Duarte Baião, "Crónicas do Desassossego". Chico Buarque e "Essa Gente" estiveram na sua leitura a 17 deste mês e, no dia 20, foi a vez de um pedaço do livro "À Noite Logo se Vê", de Mário Zambujal.

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