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  • Paulo Jorge Pereira

Agostinho Costa Sousa lê "Ofuscante - A Asa Esquerda", de Mircea Cartarescu

Updated: Jul 18, 2022


Considerado um dos nomes mais proeminentes da atual Literatura romena, Mircea Cartarescu e um trecho do seu romance intitulado "Ofuscante - A Asa Esquerda" são as escolhas de Agostinho Costa Sousa para hoje.



Mircea Cartarescu nasceu a 1 de junho de 1956, em Bucareste, e iria completar formação superior na capital romena, empenhando-se na área de Letras, mais especificamente em Língua e Literatura do seu país. Era o início da década de 80 e, enquanto dava os primeiros passos como escritor, Cartarescu tornava-se também docente no seu domínio de estudos. Seria ainda empenhado ativista na União de Escritores, além de editor da Caiete Critice, revista de crítica literária.

Passou a lecionar História Literária Romena em 1991, conquistando uma experiência além-fronteiras em Amesterdão em 1994/95. E, em 2010, ganhou lugar como professor associado na Universidade de Bucareste.

Embora a estreia no papel de autor tenha acontecido numa revista, a România Literară, em 1978, começaria a publicar dois anos mais tarde com "Faruri, Vitrine, Fotografii" e prosseguiu no campo da poesia: "Poeme de Amor" é de 1982. Seguiu-se "Desant '83" (1983) e o regresso aos poemas com "Totul" (1984). "Visul", trabalho em prosa, é de 1989, mas o campo da poesia tornou a impor-se com "Levantul" (1990). "Nostalgia" nasceu em 1993, um ano antes de mais poemas em "Dragostea" e do regresso à prosa com "Travesti". Os volumes iniciais de "Orbitor" e de "Aripa Stângă" são de 1996 (em 2002 haveria um segundo de "Orbitor" e ainda "Corpul", em 2007 seria o terceiro de "Orbitor" e "Aripa Dreaptă"), de 2001 é o "Jurnal" (haveria mais em 2003 e 2005), "Enciclopedia Zmeilor" surgiu em 2002, no ano seguinte foi publicada a obra "50 de Sonete de Mircea Cărtărescu cu Cincizeci de Desene de Tudor Jebeleanu" e "De ce Iubim Femeile" é de 2004. "Frumoasele Străine" teve publicação em 2010 e, cinco anos mais tarde, nasceu "Solenóide".

Distinguido com diversos galardões de âmbito nacional e internacional, o escritor também se dedica ao ensaio.


E-Primatur/Tradução de Tanty Ungureanu


O diário El Mundo escreveu sobre o romance do autor romeno: "Opus magna da atual literatura europeia, 'Ofuscante' foi o primeiro sinal de uma renovada literatura de ficção para o novo milénio. E, como todas as grandes obras, foi precursora."

Agostinho Costa Sousa reside em Espinho e socorre-se da frase de Antón Tchekhov: "A medicina é a minha mulher legítima, a literatura é ilegítima" para se apresentar. "A Arquitetura é a minha mulher legítima, a Leitura é uma das ilegítimas", refere. Estreou-se a ler por aqui a 9 de maio com "A Neve Caindo sobre os Cedros", de David Guterson, seguindo-se "As Cidades Invisíveis", de Italo Calvino, a 16 do mesmo mês, mas também leituras de obras de Manuel de Lima e Alexandra Lucas Coelho a 31 de maio. "Histórias para Uma Noite de Calmaria", de Tonino Guerra, foi a sua escolha no dia 4 de junho. No passado dia 25 de julho, a sua escolha recaiu em "Veneno e Sombra e Adeus", de Javier Marías, seguindo-se "Zadig ou o Destino", de Voltaire, a 28. O regresso processou-se a 6 de setembro, com "As Velas Ardem Até ao Fim", de Sándor Márai. Seguiram-se "Histórias de Cronópios e de Famas", de Julio Cortázar, no dia 8; "As Palavras Andantes", de Eduardo Galeano, a 11; "Um Copo de Cólera", de Raduan Nassar, a 14; e "Um Amor", de Sara Mesa, no dia 16. A 19 de setembro, a leitura escolhida foi "Ajudar a Estender Pontes", de Julio Cortázar. A 17 de outubro, a proposta centrou-se na poesia de José Carlos Barros com três poemas do livro "Penélope Escreve a Ulisses". Três dias mais tarde leu três poemas inseridos na obra "A Axila de Egon Schiele", de André Tecedeiro. A 29 de novembro apresentou "Inquérito à Arquitetura Popular Angolana", de José Tolentino de Mendonça. De dia 1 do mês seguinte é a leitura de "Trieste", escrito pela croata Dasa Drndic e, no dia 3, a proposta foi um trecho do livro "Civilizações", escrito por Laurent Binet. No dia 5, Agostinho Costa Sousa dedicou atenção a "Viagens", de Olga Tokarczuk. A 7, a obra "Húmus", de Raul Brandão, foi a proposta apresentada. Dois dias mais tarde, a leitura foi dedicada a um trecho do livro "Duas Solidões - O Romance na América Latina", com Gabriel García Márquez e Mario Vargas Llosa. Seguiu-se "O Filho", de Eduardo Galeano, no dia 20. A 23, Agostinho Costa Sousa trouxe "O Vício dos Livros", de Afonso Cruz. Voltou um mês mais tarde com "Esta Gente/Essa Gente", poema de Ana Hatherly. No dia 26 de janeiro, apresentou "Escrever", de Stephen King. Quatro dias mais tarde foi a vez de Maria Gabriela Llansol com "O Azul Imperfeito". "Poemas e Fragmentos", de Safo, e "O Poema Pouco Original do Medo", de Alexandre O'Neill, foram outras recentes participações. Seguiram-se "Se Isto É Um Homem", de Primo Levi, e "Se Isto É Uma Mulher", de Sarah Helm. No dia 18 de março, a leitura proposta foi de um excerto de "Augustus", de John Williams. A 24, Agostinho Costa Sousa leu "Silêncio na Era do Ruído", de Erling Kagge; a 13 de abril, foi a vez do poema "Guernica", de Rui Caeiro e, no dia 20, apresentou um pouco de "Great Jones Street", de Don DeLillo. No Especial dedicado ao 25 de Abril, a sua escolha foi para "O Sangue a Ranger nas Curvas Apertadas do Coração", escrito por Rui Caeiro, seguindo-se "Ararat", de Louise Glück, no Dia da Mãe e do Trabalhador, a 1 de maio. "Ver: Amor", de David Grossman, foi a proposta de dia 17. No dia 23, a leitura proposta trouxe Elias Canetti com um pouco da obra "O Archote no Ouvido". A 31 de maio surgiu com "A Borboleta", de Tonino Guerra. A 5 de junho trouxe um excerto do livro "Primeiro Amor, Últimos Ritos", de Ian McEwan. A 17, a escolha recaiu sobre "Hamnet", de Maggie O'Farrell.

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