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Agostinho Costa Sousa lĂȘ o poema "Os Restos de um NaufrĂĄgio", de Carlos Marzal

  • Paulo Jorge Pereira
  • Oct 21, 2024
  • 7 min read

É com o espanhol Carlos Marzal e o poema "Os Restos de um NaufrĂĄgio", inserido na obra "Os Ossos do Meu Duplo", com seleção poĂ©tica de LuĂ­s Filipe Parrado e tradução de Diogo Vaz Pinto, que Agostinho Costa Sousa volta hoje aqui ao blog.



Autor multipremiado e que publica ensaio e narrativa, alĂ©m de poesia, o espanhol Carlos Navarro Marzal nasceu em ValĂȘncia, no ano de 1961. Com licenciatura em Filologia HispĂąnica na Universidade da sua terra natal, Ă© identificado na corrente poĂ©tica da experiĂȘncia, partilhando ideais literĂĄrios com nomes como Vicente Gallego, LuĂ­s GarcĂ­a Montero ou Felipe BenĂ­tez. Em parceria, durante dez anos dirigiu a revista de literatura e touros intitulada Quites.

A estreia literĂĄria aconteceu em poesia, no ano de 1987: "El Último de la Fiesta". Entre 1991 e 2001 foi publicando "La Vida de Frontera", "Los PaĂ­ses Nocturnos" (1996), "Poemas" (1997) e "Metales Pesados" (2001), este o livro de maior popularidade atĂ© entĂŁo. Seguem-se as antologias "Poesia a Contratiempo" (2002, organizada por AndrĂ©s Neuman) e "Sin PorquĂ© ni AdĂłnde" (2003, com organização de Francisco DĂ­az de Castro).

O trabalho poético do autor surge ainda nos livros "Fuera de Mí" (2004), "El Corazón Perplejo" (2005),"Ánima Mía" (2009), "Derivaciones" (2016) e "Euforia" (2023).

No género narrativo publicou "Los Reinos de la Casualidad" (2005), "Con un Poco de Suerte" (2006) e "Los Pobres Desgraciados Hijos de Perra" (2011). Tem ainda ensaios e aforismos publicados.


LĂ­ngua Morta


Elogiado tanto no trabalho poético quanto no narrativo, Carlos Marzal teve estreia literåria em 1987.

Agostinho  Costa Sousa reside em Espinho e socorre-se da frase de AntĂłn Tchekhov: "A medicina Ă© a minha mulher legĂ­tima, a literatura Ă© ilegĂ­tima" para se apresentar. Estreou-se a ler por aqui a 9 de maio de 2021 com "A Neve Caindo sobre os Cedros", de David Guterson, seguindo-se "As Cidades InvisĂ­veis", de Italo Calvino, a 16 do mesmo mĂȘs, mas tambĂ©m leituras de obras de Manuel de Lima e Alexandra Lucas Coelho a 31 de maio. "HistĂłrias para Uma Noite de Calmaria", de Tonino Guerra, foi a sua escolha no dia 4 de junho. No dia 25 de julho, a sua escolha recaiu em "Veneno e Sombra e Adeus", de Javier MarĂ­as, seguindo-se "Zadig ou o Destino", de Voltaire, a 28. O regresso processou-se a 6 de setembro, com "As Velas Ardem AtĂ© ao Fim", de SĂĄndor MĂĄrai. Seguiram-se "HistĂłrias de CronĂłpios e de Famas", de Julio CortĂĄzar, no dia 8; "As Palavras Andantes", de Eduardo Galeano, a 11; "Um Copo de CĂłlera", de Raduan Nassar, a 14; e "Um Amor", de Sara Mesa, no dia 16. A 19 de setembro, a leitura escolhida foi "Ajudar a Estender Pontes", de Julio CortĂĄzar. A 17 de outubro, a proposta centrou-se na poesia de JosĂ© Carlos Barros com trĂȘs poemas do livro "PenĂ©lope Escreve a Ulisses". TrĂȘs dias mais tarde leu trĂȘs poemas inseridos na obra "A Axila de Egon Schiele", de AndrĂ© Tecedeiro.

A 29 de novembro apresentou "InquĂ©rito Ă  Arquitetura Popular Angolana", de JosĂ© Tolentino de Mendonça. De dia 1 do mĂȘs seguinte Ă© a leitura de "Trieste", escrito pela croata Dasa Drndic e, no dia 3, a proposta foi um trecho do livro "CivilizaçÔes", escrito por Laurent Binet. No dia 5, Agostinho Costa Sousa dedicou atenção a "Viagens", de Olga Tokarczuk. A 7, a obra "HĂșmus", de Raul BrandĂŁo, foi a proposta apresentada. Dois dias mais tarde, a leitura foi dedicada a um trecho do livro "Duas SolidĂ”es - O Romance na AmĂ©rica Latina", com Gabriel GarcĂ­a MĂĄrquez e Mario Vargas Llosa. Seguiu-se "O Filho", de Eduardo Galeano, no dia 20. A 23, Agostinho Costa Sousa trouxe "O VĂ­cio dos Livros", de Afonso Cruz. Voltou um mĂȘs mais tarde com "Esta Gente/Essa Gente", poema de Ana Hatherly. No dia 26 de janeiro, apresentou "Escrever", de Stephen King. Quatro dias mais tarde foi a vez de Maria Gabriela Llansol com "O Azul Imperfeito". "Poemas e Fragmentos", de Safo, e "O Poema Pouco Original do Medo", de Alexandre O'Neill, foram outras recentes participaçÔes. Seguiram-se "Se Isto É Um Homem", de Primo Levi, e "Se Isto É Uma Mulher", de Sarah Helm. No dia 18 de março, a leitura proposta foi de um excerto de "Augustus", de John Williams. A 24, Agostinho Costa Sousa leu "SilĂȘncio na Era do RuĂ­do", de Erling Kagge; a 13 de abril, foi a vez do poema "Guernica", de Rui Caeiro e, no dia 20, apresentou um pouco de "Great Jones Street", de Don DeLillo.

No Especial dedicado ao 25 de Abril, a sua escolha foi para "O Sangue a Ranger nas Curvas Apertadas do Coração", escrito por Rui Caeiro, seguindo-se "Ararat", de Louise GlĂŒck, no Dia da MĂŁe e do Trabalhador, a 1 de maio. "Ver: Amor", de David Grossman, foi a proposta de dia 17. No dia 23, a leitura proposta trouxe Elias Canetti com um pouco da obra "O Archote no Ouvido".

A 31 de maio surgiu com "A Borboleta", de Tonino Guerra. A 5 de junho trouxe um excerto do livro "Primeiro Amor, Últimos Ritos", de Ian McEwan. A 17, a escolha recaiu sobre "Hamnet", de Maggie O'Farrell. A 10 de julho, o trecho selecionado saiu da obra "Ofuscante - A Asa Esquerda", do romeno Mircea Cartarescu. No dia 19 de julho apresentou "Uma Caneca de Tinta Irlandesa", de Flann O'Brien. A 31 de julho leu um trecho da obra "Por Cuenta Propia - Leer y Escribir", de Rafael Chirbes. No dia 8 de agosto foi a vez de "No Entres Docilmente en Esa Noche Quieta", de Ricardo MenĂ©ndez SalmĂłn. A 15 de agosto apresentou "Julio CortĂĄzar y Cris", de Cristina Peri Rossi. Uma semana mais tarde, a leitura foi de um trecho da obra "MĂșsica, SĂł MĂșsica", de Haruki Murakami e Seiji Ozawa. De 12 de setembro Ă© a sua leitura de um poema do livro "Do Mundo", cujo autor Ă© Herberto Helder. "InstruçÔes para Engolir a FĂșria", de JoĂŁo LuĂ­s Barreto GuimarĂŁes, foi a leitura a 16 de setembro e jĂĄ aqui regressou. A 6 de outubro leu um trecho da obra "Jakob, O Mentiroso", de Jurek Becker.

"Rebeldes", de SĂĄndor MĂĄrai, foi a leitura do dia 11. Mircea Cartarescu e "Duas Formas de Felicidade" surgiram dois dias mais tarde. Seguiu-se "DiĂĄrios", do poeta Al Berto, a 17 de outubro. TrĂȘs dias mais tarde propĂŽs "A Herança de Eszter", de SĂĄndor MĂĄrai. A 2 de novembro apresentou "Os IrmĂŁos Karamazov", de FiĂłdor DostoiĂ©vski. Data de 22 de novembro a leitura de "Nicanor Parra: Rey y Mendigo", de Rafael Gumucio. A 30 de novembro leu "Schiu", de Tonino Guerra. No passado dia 12 trouxe "Montaigne", de Stefan Zweig. Recuperei a sua leitura do poema "InstruçÔes para Engolir a FĂșria" no dia 16 quando o autor, JoĂŁo LuĂ­s Barreto GuimarĂŁes, foi distinguido com o PrĂ©mio Pessoa. A 23 apresentou um excerto de "SilĂȘncio na Era do RuĂ­do", de Erling Kagge. No dia 6 de janeiro a escolha recaiu sobre "LiçÔes", de Ian McEwan. A 16 de janeiro apresentou "Stalinegrado", de Vasily Grossman. No dia 30 leu um excerto da obra "A Biblioteca Ă  Noite", de Alberto Manguel. De 7 de fevereiro Ă© a leitura de "RemodelaçÔes Governamentais", de MĂĄrio-Henrique Leiria. A proposta de dia 22 de fevereiro foi "Roseira de Espinho", de Nuno JĂșdice. No dia 7 de março propĂŽs "MĂ©todo de Caligrafia para a MĂŁo Esquerda", de AntĂłnio Cabrita. No Especial dedicado ao Dia Mundial do Teatro, a 27 de março, apresentou "MemĂłrias", de Raul BrandĂŁo. De 30 de março Ă© a leitura de um trecho da obra "Rebeldes", de SĂĄndor MĂĄrai. A 10 de abril propĂŽs "O Amante da Minha MĂŁe", de Urs Widmer. De 21 de abril Ă© a leitura de um trecho do conto "A Primavera", escrito por Bruno Schulz. Do Especial dedicado ao 25 de Abril constaram poemas de Sara Duarte BrandĂŁo. A 2 de maio propĂŽs "A Musa Irregular", de Fernando Assis Pacheco. "Ravel", de Jean Echenoz, Ă© de 6 de junho.

"Tristia", de António Cabrita, foi a sua leitura a 9 de junho. A 23 leu "Foi Ele?", de Stefan Zweig. No dia 7 de julho trouxe "Cartas 1955-1964, volume II", de Julio Cortåzar. "Uma Faca nos Dentes", de António José Forte, chegou a 21 de julho. De 30 de agosto é a leitura de um trecho da obra "Servidão Humana", de Somerset Maugham. "Nosotros", de Manuel Vilas, foi a leitura no dia 18. De 22 de setembro é a leitura da obra "A Religião da Cor", de Jorge Sousa Braga. "Exercícios de Humano", de Paulo José Miranda, foi a leitura de 11 de outubro. A 17, "Flores Silvestres", de Abbas Kiarostami, foi a proposta. "Uma História de Xadrez", de Stefan Zweig, foi a leitura de 7 de novembro. Manoel Barros e "O Poeta" surgiram a 13. "A Saga/Fuga de J.B.", de Gonzalo Torrente Ballester, foi a leitura de dia 27.

De 11 de dezembro Ă© a leitura de "Uma Arquitetura", de Luiza Neto Jorge. "Viagens com o Charley", de John Steinbeck, foi lido no dia 29. A 5 de janeiro trouxe "A Gaivota", de SĂĄndor MĂĄrai. A leitura de 15 de janeiro foi "En Esta Noche, En Este Mundo", de Alejandra Pizarnik. De 23 de janeiro Ă© a leitura de um excerto da obra "O PĂȘndulo de Foucault", de Umberto Eco. A 5 de fevereiro trouxe "O Mal de Montano", de Enrique Vila-Matas. De 26 de fevereiro Ă© a leitura de um trecho da obra "A Pesca Ă  Linha - Algumas MemĂłrias", de AntĂłnio Alçada Baptista. A 14 de março propĂŽs "ServidĂŁo Humana", de Somerset Maugham. De 25 de março Ă© "NĂ­tido Nulo", de VergĂ­lio Ferreira. A 16 de abril propĂŽs "DiĂĄrio VolĂșvel", de Enrique Vila-Matas. "Vozes", de Antonio Porchia, Ă© de 22 de abril. De 15 de maio Ă© a leitura de um trecho da obra "A Rapariga dos Olhos de Ouro", de HonorĂ© de Balzac. A 10 de junho propĂŽs "Re-CamĂ”es", de E. M. de Melo e Castro. De 19 de julho Ă© a leitura de um trecho da obra "A Raça Maldita", de Marcel Proust. A 26 de julho trouxe de novo a obra "A Axila de Egon Schiele (poesia reunida 2014-2020)", de AndrĂ© Tecedeiro. De 26 de agosto Ă© a leitura de "A Pesca Ă  Linha - Algumas MemĂłrias", de AntĂłnio Alçada Baptista.

 
 
 

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